“Mamãe, mamãe, quando eu crescer eu quero ser o Jorge Mautner”
Vestidos cada um com uma camisa que mostrava o rosto de outro integrante da banda, os meninos do Validuaté chegaram na noite de sábado [07.07] ao Piauí Pop “vestindo a camisa da banda, apostando na música autoral, que é o que nos leva além das boates, o que ajuda a construir uma cena aqui em Teresina”, defendeu José Quaresma, vocalista.
A princípio, o rapaz alto e compenetrado mas de feições delicadas pode parecer despreparado para falar de tudo isso, mas de onde viria o preparo senão da tentativa? “As novas bandas estão muito preocupadas com isso, em compor músicas próprias, em mostrar seu material. Nada contra quem faz cover, mas é preciso manifestar o que você é”, explica ele.
Natural de União, cidade do interior norte no Piauí, Quaresma montou o embrião da Validuaté por lá, firmando o trabalho do grupo em Teresina. Desde de 2005, Thiago Pereira [cavaco/pandeiro], John Well [bateria], Vazin [guitarra], Júnior Caixão [guitarra] e Wagner Costa [baixo] trabalham junto com Quaresma na composição de músicas próprias.
Conquistas e planos
E nessa batalha, eles já conquistaram uma apresentação no festival Piauí Sampa, organizado pelo Sebrae, além de um show no Circuito Banco do Brasil em 2006. Ainda no primeiro semestre desse ano, o grupo participou de uma seletiva organizada pelo portal SolCultura, em parceira com o festival Piauí Pop e foi aclamada pelo público como a banda revelação de 2007. A banda conquistou, assim, o direito de participar festival, a sua consagração em quantidade de público.
Mas nada parece deslumbrar o grupo. Com o show programado e ensaiado para durar 40 minutos, um problema técnico no palco principal do Piauí Pop fez com que a sua apresentação fosse esticada. “Na verdade, a gente tinha ensaiado para 30 minutos, mas com umas coisas extras que dava 40 minutos”, ri Quaresma.
2006 parece ter sido o ano das grandes conquista da banda. Além de todos os shows que o grupo organizou, o lançamento do primeiro EP do grupo marcou ainda mais o ano passado. Mas como quem fica parado é poste, para 2007 os planos já são mais ambiciosos. “Estamos finalizando a gravação do nosso primeiro disco, que vai ser uma evolução desse contato com o público. Nós estamos fazendo um disco com as músicas que o nosso público gosta de ouvir”. O que poderia gerar uma compreensão errônea do distraído leitor é rapidamente frisado pelo vocalista. “Não que ali tenham músicas que a banda não gosta, na verdade é uma coincidência que as músicas que ali estão são as que a gente mais gosta”.
Mas a banda não pára por aí. Com o lançamento desse disco, de forma totalmente independente, vai ser a vez de fazer uso do apoio que o grupo conseguiu da Lei A. Tito Filho. “Nossa intenção é gravar mais um disco depois que lançarmos esse”. O primeiro filhote já tem nome: “Pelos Pátios Partidos em Festa”.
Quando perguntado sobre o futuro distante da banda, Quaresma é bem taxativo. “Não vemos necessidade de ir para São Paulo ou Rio de Janeiro logo de cara. É preciso desmistificar essa idéia de que as coisas só acontecem por lá. Aqui no próprio Nordeste nós temos uma cena que se sustenta, que está aqui perto e que nós pretendemos visitar e conhecer antes de ir para Rio ou São Paulo.
Língua afiada
Durante o show no Piauí Pop, a banda aproveitou para mandar diversos recados ao público. Pediu a valorização da música local, reclamou do cachê oferecido pelo festival aos grupos locais e do trabalho da OMB com irreverência. “Mamãe, mamãe, por que a gente tem que desconfiar da OMB?”, perguntou Thiago Pereira a certa altura do show. Quaresma, mesmo sem querer, responde. “Quem pediu para a OMB fiscalizar a atividade dos músicos?”
Vestidos cada um com uma camisa que mostrava o rosto de outro integrante da banda, os meninos do Validuaté chegaram na noite de sábado [07.07] ao Piauí Pop “vestindo a camisa da banda, apostando na música autoral, que é o que nos leva além das boates, o que ajuda a construir uma cena aqui em Teresina”, defendeu José Quaresma, vocalista.
A princípio, o rapaz alto e compenetrado mas de feições delicadas pode parecer despreparado para falar de tudo isso, mas de onde viria o preparo senão da tentativa? “As novas bandas estão muito preocupadas com isso, em compor músicas próprias, em mostrar seu material. Nada contra quem faz cover, mas é preciso manifestar o que você é”, explica ele.
Natural de União, cidade do interior norte no Piauí, Quaresma montou o embrião da Validuaté por lá, firmando o trabalho do grupo em Teresina. Desde de 2005, Thiago Pereira [cavaco/pandeiro], John Well [bateria], Vazin [guitarra], Júnior Caixão [guitarra] e Wagner Costa [baixo] trabalham junto com Quaresma na composição de músicas próprias.
Conquistas e planos
E nessa batalha, eles já conquistaram uma apresentação no festival Piauí Sampa, organizado pelo Sebrae, além de um show no Circuito Banco do Brasil em 2006. Ainda no primeiro semestre desse ano, o grupo participou de uma seletiva organizada pelo portal SolCultura, em parceira com o festival Piauí Pop e foi aclamada pelo público como a banda revelação de 2007. A banda conquistou, assim, o direito de participar festival, a sua consagração em quantidade de público.
Mas nada parece deslumbrar o grupo. Com o show programado e ensaiado para durar 40 minutos, um problema técnico no palco principal do Piauí Pop fez com que a sua apresentação fosse esticada. “Na verdade, a gente tinha ensaiado para 30 minutos, mas com umas coisas extras que dava 40 minutos”, ri Quaresma.
2006 parece ter sido o ano das grandes conquista da banda. Além de todos os shows que o grupo organizou, o lançamento do primeiro EP do grupo marcou ainda mais o ano passado. Mas como quem fica parado é poste, para 2007 os planos já são mais ambiciosos. “Estamos finalizando a gravação do nosso primeiro disco, que vai ser uma evolução desse contato com o público. Nós estamos fazendo um disco com as músicas que o nosso público gosta de ouvir”. O que poderia gerar uma compreensão errônea do distraído leitor é rapidamente frisado pelo vocalista. “Não que ali tenham músicas que a banda não gosta, na verdade é uma coincidência que as músicas que ali estão são as que a gente mais gosta”.
Mas a banda não pára por aí. Com o lançamento desse disco, de forma totalmente independente, vai ser a vez de fazer uso do apoio que o grupo conseguiu da Lei A. Tito Filho. “Nossa intenção é gravar mais um disco depois que lançarmos esse”. O primeiro filhote já tem nome: “Pelos Pátios Partidos em Festa”.
Quando perguntado sobre o futuro distante da banda, Quaresma é bem taxativo. “Não vemos necessidade de ir para São Paulo ou Rio de Janeiro logo de cara. É preciso desmistificar essa idéia de que as coisas só acontecem por lá. Aqui no próprio Nordeste nós temos uma cena que se sustenta, que está aqui perto e que nós pretendemos visitar e conhecer antes de ir para Rio ou São Paulo.
Língua afiada
Durante o show no Piauí Pop, a banda aproveitou para mandar diversos recados ao público. Pediu a valorização da música local, reclamou do cachê oferecido pelo festival aos grupos locais e do trabalho da OMB com irreverência. “Mamãe, mamãe, por que a gente tem que desconfiar da OMB?”, perguntou Thiago Pereira a certa altura do show. Quaresma, mesmo sem querer, responde. “Quem pediu para a OMB fiscalizar a atividade dos músicos?”
2 Comentários:
Esses caras merecem tudo de bom que aconteceu e q posssa acontecer com eles.
Ah! Tá "add" nos links do Na Muringa, certo?
E vou por o funk xperience tb...
:P
Xeros...
Tem pouco músico bom, e pouquíssimo que tem consciência coletiva, raríssimos com repercussão alternativa desse tanto...
parabéns ao Validuatè .. e ao repórter que nos soube transmitir isto! Salve!
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