Da série: álbuns que carrego no MP3 Player
[mas não tenho MP3 Player, porque junto dinheiro pra um IPod]
Eu ia escrever sobre outras coisas que venho plantando nos meus tímpanos nesses dias. Mas encaro que devo seguir alguma ordem cronológica do meu calendário de bandas [depois que viciei em torrent para baixar discografias completas, minha listinha de bandas tem virado uma orgia e meu HD um apartamento pequeno onde filmes, músicas, games e trabalhos gráficos brigam por espaço]. Deixando de embromação.
The Magic Numbers - The Magic Numbers (2005)
A história da banda começa basicamente assim: deste lado da arena temos dois irmãos Romeo Stodart (guitarra, vocal) e Michele Stodart (baixo, vocal), originários de Trinidad e por um breve período residentes em Nova York até se mudarem para Londres. Onde eles, num dia ordinário qualquer, conhecem do outro lado da arena musical as irmãs irlandesas Sean Gannon (bateria) e Angela Gannon (escaleta, glockenspiel, percussão e vocal). Eis nasce em 2002 a banda inglesa [?] The Magic Numbers, com aquele ar 1960 [vocal-folk], new-hippie-higiênicos e cara de grupo musical família [na primeira vez que os vi na MTV, pensei que eram todos irmãos mesmo].
A minha história com a banca tem um início mais tardio. Até o início deste ano só conhecia uns gatos pingados dos seus dois álbuns através de videoclips, e crítica nacional apenas se limitava a explicá-los como uma banda com críticas internacionais bem sucedidas e som "fofo". Pera aí, FOFO? Simplificá-los assim é de doer os bangos! [na verdade, a crítica nacional anda muito "hypada", simplória, e às vezes desacreditada - como no infeliz caso da revista Veja]. The Magic Numbers é uma daquelas bandas que sempre espero que surja e consiga se manter, aquele grupo que deixa de lado a lorota de fazer algo novo e híbrido [que muitos tentam, e uma merreca consegue manter por mais de um trabalho] para admitir com sinceridade e criatividade seu som, sem frescuras!
A levada melódica e sentimental que carrega seus dois trabalhos se enquadra com perfeição às capacidades de cada um dos membros, que se inovam a cada meio tempo das músicas, deixando a obra [quem ouve] crescer através daquela cadencia instrumental de vocais há muito tempo deixada de lado pelo rock [saudade dos primeiros anos de Beach Boys]. Não é preciso duas ou três audições para simpatizar com aquela ou outra música, todas apresentam tal desenvolvimento e carisma que é demente não dá replay no álbum inteiro.
The Magic Numbers - Those The Brokes (2006)
Não desejo eleger o melhor dos dois álbuns, apenas recomendo que eles sejam ouvidos em seqüência, por encará-los como trabalhos complementares, sendo do The Magic Numbers (2005) o mais melódico [com "Forever Lost", "I See You, You See Me", "This Love" como minhas paixões imediatas], e Those The Brokes (2006) o melhor trabalhado e com algumas musicas mais intensas [tendo "Boy" e "Undecided" como ótimas surpresas].
Se tiver compaixão pelo seu sentido auditivo, e nunca ouviu a banda, dedique umas horinhas do fim de tarde para ouvi-los. Garanto, os riscos de surgir algum sorriso de satisfação depois de apreciar coisas como "Hymn for Her" serão enormes.
Texto por Dario Mesquita
[mas não tenho MP3 Player, porque junto dinheiro pra um IPod]
Eu ia escrever sobre outras coisas que venho plantando nos meus tímpanos nesses dias. Mas encaro que devo seguir alguma ordem cronológica do meu calendário de bandas [depois que viciei em torrent para baixar discografias completas, minha listinha de bandas tem virado uma orgia e meu HD um apartamento pequeno onde filmes, músicas, games e trabalhos gráficos brigam por espaço]. Deixando de embromação.
The Magic Numbers - The Magic Numbers (2005)
A história da banda começa basicamente assim: deste lado da arena temos dois irmãos Romeo Stodart (guitarra, vocal) e Michele Stodart (baixo, vocal), originários de Trinidad e por um breve período residentes em Nova York até se mudarem para Londres. Onde eles, num dia ordinário qualquer, conhecem do outro lado da arena musical as irmãs irlandesas Sean Gannon (bateria) e Angela Gannon (escaleta, glockenspiel, percussão e vocal). Eis nasce em 2002 a banda inglesa [?] The Magic Numbers, com aquele ar 1960 [vocal-folk], new-hippie-higiênicos e cara de grupo musical família [na primeira vez que os vi na MTV, pensei que eram todos irmãos mesmo].
A minha história com a banca tem um início mais tardio. Até o início deste ano só conhecia uns gatos pingados dos seus dois álbuns através de videoclips, e crítica nacional apenas se limitava a explicá-los como uma banda com críticas internacionais bem sucedidas e som "fofo". Pera aí, FOFO? Simplificá-los assim é de doer os bangos! [na verdade, a crítica nacional anda muito "hypada", simplória, e às vezes desacreditada - como no infeliz caso da revista Veja]. The Magic Numbers é uma daquelas bandas que sempre espero que surja e consiga se manter, aquele grupo que deixa de lado a lorota de fazer algo novo e híbrido [que muitos tentam, e uma merreca consegue manter por mais de um trabalho] para admitir com sinceridade e criatividade seu som, sem frescuras!
A levada melódica e sentimental que carrega seus dois trabalhos se enquadra com perfeição às capacidades de cada um dos membros, que se inovam a cada meio tempo das músicas, deixando a obra [quem ouve] crescer através daquela cadencia instrumental de vocais há muito tempo deixada de lado pelo rock [saudade dos primeiros anos de Beach Boys]. Não é preciso duas ou três audições para simpatizar com aquela ou outra música, todas apresentam tal desenvolvimento e carisma que é demente não dá replay no álbum inteiro.
The Magic Numbers - Those The Brokes (2006)
Não desejo eleger o melhor dos dois álbuns, apenas recomendo que eles sejam ouvidos em seqüência, por encará-los como trabalhos complementares, sendo do The Magic Numbers (2005) o mais melódico [com "Forever Lost", "I See You, You See Me", "This Love" como minhas paixões imediatas], e Those The Brokes (2006) o melhor trabalhado e com algumas musicas mais intensas [tendo "Boy" e "Undecided" como ótimas surpresas].
Se tiver compaixão pelo seu sentido auditivo, e nunca ouviu a banda, dedique umas horinhas do fim de tarde para ouvi-los. Garanto, os riscos de surgir algum sorriso de satisfação depois de apreciar coisas como "Hymn for Her" serão enormes.
Texto por Dario Mesquita
7 Comentários:
Eu prefiro o primeiro cd =]
mas como tu disse bom mesmo é ouvir num fim de tarde, balançando numa rede
ótimo texto, amore
=*
são uns fofos mesmo! =P
Doido, ouvi pouco essa banda. Preciso escutar mais, vou dar uma caçada aqui... falou!
é, eu também acho "fofo".
Essa banda é bem bacana e tem um vídeo em animação bem massa tbm, pra não dizer fofo...
Boa idéia essa da rádio, vou conhecer coisa nova. Uma pena que eu nm sei colocar essas coisas em blog...rsrs...
Abrá!!
Dario, por um texto desse mermão eu só posso é atualizar automaticamente meu Dreamule [ou caçar na Last FM, talvez] com este grupo e todos quantos você - meu "guru" cybercultural - sugerir, já!
Valeu pelo link e mande sempre algo!
carrego no meu MP3, que não é um ipod, também! ah, sim, também aprovei o vídeo em animação, copiando comentário acima.
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