E aí, meu bom amigo?
Eu tenho um lance bizarro com o rock n’ roll. Já conheci artistas das maneiras mais inesperadas possíveis. Quando percebo, estou fascinado.
Tava lá um dia lendo a antiga Bizz, Showbizz, sei lá, sonhando com as matérias, todos aqueles textos legais pra caramba... daí eu vejo um comentário do cd da banda totalmente desconhecida pra mim chamada The Charlatans. O cd? Us and Us Only...
Nem lembro o que o texto dizia, mas fiquei impressionado com a crítica, achando o disco bom pra caramba, sem nem ter ouvido. Mania de gente entusiasmada demais.
Qual não foi a minha surpresa ao ver que, numa daquelas queimas de estoque sem sentido de um dos shoppings de Teresina, o próprio "Us and Us Only" estava lá, lindíssimo, esperando por mim, por módicos R$ 19,90. Fiquei chocado, empolgado, travado. ‘Será se eu posso ouvir?’ Podia... tinha só dois cds lá, uma fechadinho, e o outro já todo lascado, com pequenos arranhões no cd e tudo o mais. Peguei esse, coloquei no cd player, e ouvi a primeira música... ‘Forever’... Pulei rápido pra segunda... ‘Good Witch Bad Witch 1’ linda... a terceira, ‘Impossible’, perfeita... a quarta... ‘The Blonde Waltz’, arrepiante... e a quinta me chamou a atenção pelo nome... ‘A House Is Not A Home’. Pronto... um disco de 11 canções, que cinco já te deixam fascinado deve ser comprado. E comprei!
...
E aí fui muito feliz.
À época, formado por Tim Burgess (vocal), Martin Brunt (baixo), Jon Baker (guitarra), Jon Brookes (bateria), Tony Rogers (teclados), o Charlatans investiu, nesse disco, num country/folk metido a besta, mas tem sua carreira baseada mesmo é no britpop.
Vindos da absoluta Madchester, eles começaram sua carreira bem cedo, em 1990 [quatro anos antes da estréia do Oasis no mundo do britpop...]. Depois desse "Some Friendly", de 1990, tivemos "Between 10th and 11th" (1992), "Up to Our Hips" (1994), "The Charlatans" (1995), "Tellin' Stories" (1997), "Us and Us Only" (1999), "Wonderland" (2001), "Live It Like Love It" (2002), "Up at the Lake" (2004) e o "Simpatico" (2006). Para os próximos dias de outubro, um disco novo batizado "You Cross My Path".
Esse Us and Us Only foi um disco de transição, com Tim Burgess morando em Los Angeles e com uma série de contratempos para que o álbum desse certo. No fim, deu. Principalmente porque antes de Tony Rogers, o grupo britânico contou com Rob Collins nos teclados. O músico morreu em 1996 em um acidente de carro e essa perda fez a banda parar por um bom tempo pensando na vida. A volta, com Tony Rogers nas teclas, levou a esse Us and Us Only: intimista, familiar, soturno, confidente...
Esse disco é de uma força e uma expressão que são incríveis.... Além das ótimas recordações, ele sempre tem uma coisa nova a se perceber, está sempre mudando, encaixando de um jeito diferente nos nossos ouvidos. É maravilhoso para ouvir de uma vez só, já que ele transita por diversas influências, marcando o ouvinte de várias formas. Ele é atraente, sexy, vivo, inspirado [as letras são ótimas], tem um instrumental lindo, fantásticas linhas melódicas, e uma faixa escondida...
Hoje, num tempo em que os discos estão se acabando, seja fisicamente, seja na filosofia do comprar o disco, ter esse na minha pequena coleção é motivo de extrema alegria.
Eu tenho um lance bizarro com o rock n’ roll. Já conheci artistas das maneiras mais inesperadas possíveis. Quando percebo, estou fascinado.
Tava lá um dia lendo a antiga Bizz, Showbizz, sei lá, sonhando com as matérias, todos aqueles textos legais pra caramba... daí eu vejo um comentário do cd da banda totalmente desconhecida pra mim chamada The Charlatans. O cd? Us and Us Only...
Nem lembro o que o texto dizia, mas fiquei impressionado com a crítica, achando o disco bom pra caramba, sem nem ter ouvido. Mania de gente entusiasmada demais.
Qual não foi a minha surpresa ao ver que, numa daquelas queimas de estoque sem sentido de um dos shoppings de Teresina, o próprio "Us and Us Only" estava lá, lindíssimo, esperando por mim, por módicos R$ 19,90. Fiquei chocado, empolgado, travado. ‘Será se eu posso ouvir?’ Podia... tinha só dois cds lá, uma fechadinho, e o outro já todo lascado, com pequenos arranhões no cd e tudo o mais. Peguei esse, coloquei no cd player, e ouvi a primeira música... ‘Forever’... Pulei rápido pra segunda... ‘Good Witch Bad Witch 1’ linda... a terceira, ‘Impossible’, perfeita... a quarta... ‘The Blonde Waltz’, arrepiante... e a quinta me chamou a atenção pelo nome... ‘A House Is Not A Home’. Pronto... um disco de 11 canções, que cinco já te deixam fascinado deve ser comprado. E comprei!
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E aí fui muito feliz.
À época, formado por Tim Burgess (vocal), Martin Brunt (baixo), Jon Baker (guitarra), Jon Brookes (bateria), Tony Rogers (teclados), o Charlatans investiu, nesse disco, num country/folk metido a besta, mas tem sua carreira baseada mesmo é no britpop.
Vindos da absoluta Madchester, eles começaram sua carreira bem cedo, em 1990 [quatro anos antes da estréia do Oasis no mundo do britpop...]. Depois desse "Some Friendly", de 1990, tivemos "Between 10th and 11th" (1992), "Up to Our Hips" (1994), "The Charlatans" (1995), "Tellin' Stories" (1997), "Us and Us Only" (1999), "Wonderland" (2001), "Live It Like Love It" (2002), "Up at the Lake" (2004) e o "Simpatico" (2006). Para os próximos dias de outubro, um disco novo batizado "You Cross My Path".
Esse Us and Us Only foi um disco de transição, com Tim Burgess morando em Los Angeles e com uma série de contratempos para que o álbum desse certo. No fim, deu. Principalmente porque antes de Tony Rogers, o grupo britânico contou com Rob Collins nos teclados. O músico morreu em 1996 em um acidente de carro e essa perda fez a banda parar por um bom tempo pensando na vida. A volta, com Tony Rogers nas teclas, levou a esse Us and Us Only: intimista, familiar, soturno, confidente...
Esse disco é de uma força e uma expressão que são incríveis.... Além das ótimas recordações, ele sempre tem uma coisa nova a se perceber, está sempre mudando, encaixando de um jeito diferente nos nossos ouvidos. É maravilhoso para ouvir de uma vez só, já que ele transita por diversas influências, marcando o ouvinte de várias formas. Ele é atraente, sexy, vivo, inspirado [as letras são ótimas], tem um instrumental lindo, fantásticas linhas melódicas, e uma faixa escondida...
Hoje, num tempo em que os discos estão se acabando, seja fisicamente, seja na filosofia do comprar o disco, ter esse na minha pequena coleção é motivo de extrema alegria.
5 Comentários:
corre atrás do 1º deles que se chama some friendly e tem o maior "hit" deles também, the only one i know. ass: washington aka www.fotlog.com/ramonero_rock
Nao se fazem mais bandas country/rock como antigamente [suspiro de velho]
vou ver se baixo a discografia
fiquei curiosíssima...
vou procurar.
meu deus, eu tenho um cd desse povo, por causa de uma música que eu adorei o título mas que agora não me lembro mais. te dou, se tu quiser.
O Charlatans é uma banda mutante. Nem sempre vai lançar um disco que te agrade, mas que vá agradar a muita gente é fato. Geralmente são músicas fáceis (Wonderland, Up At The Lake, etc). Mas ESTE disco é uma obra prima. Músicas densas mesmo. Com o tempo minhas preferidas se tornaram as que eu julgava mais chatas e inácessiveis: Forever e Watching You. Me apaixonei pelo grupo a partir daí.
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