quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Are you speaking my language?

Rock'n'roll. Essa é a língua de Juliette Lewis. À frente dos Licks, a ex-estrela de Hollywood mostra do que o rock é feito: atitude.

Festival grande é aquela coisa, muita gente diferente. Lá no fundão, nem todo mundo se empolgou com o show de Juliette and the Licks, mas lá na frente o bicho pegou. Os fãs se acabaram, gente chorando no telão e tudo.

Juliette grita com classe, e suas letras dela falam de amor, sexo e meninos mais novos, entre outros temas. O som tem elementos setentistas, de hard rock, punk e até grunge. Juliette se joga. Literalmente. Faz caras e bocas, rebola, dança, rola no chão. Calça justa vermelha, top e penacho na cabeça. Há quem diga que tudo não passa de representação. Não acho.

A banda, competente, parece estar à altura da frontwoman. O repertório privilegiou as músicas do 2º disco, "Four on the Floor". A música mais comercial, "Hot Kiss", foi a que mais empolgou a galera - toca no rádio, né? Mas quem já conhecia a banda e o talento de Mallory Knox nos vocais gostou do show. Além de "Smash and grab", também estavam na lista "Get up", American boy" e "Death of a whore". Sempre tem quem critique, mas vá cantar, pular e agitar assim sem perder o fôlego! Iggy Pop consegue? Lovefoxx também não.





Juliette é uma fofa. Pediu para o público rebolar, ou mexer os peitos, ou lamber os beiços. Divertida e carismática, ganhou a simpatia de todos. E nem precisava se enrolar na bandeira do Brasil. Mandou beijos e pediu para que as pessoas beijassem quem estava do lado (sim, rolou um momentinho 'a paz de Cristo', hahaha).

Por fim, apresentou a banda, cada um deu seu solinho (o rock e seus clichês). Aí veio "You´re speaking my language", do 1º disco, para encerrar.

Como ela própria já definiu, esta é uma banda de rock, apenas isso. E, mais do que técnica, rock é atitude e diversão. Tá na cara que ela se diverte. Não podemos esquecer que a moça abriu mão da vida glamourosa de atriz de cinema para cair na estrada com a banda.




Apesar de gostar bastante dos discos e dela, eu esperava mais do show. Talvez músicas mais rápidas, não sei. A moça merece uma platéia mais vibrante. Um show menor, para fãs de verdade, seria mais justo. Bem, ela disse que volta ano que vem, quem sabe?

É como uma amiga disse, depois que a apresentação acabou: "Eu quero ser amiga da Juliette".

Texto de Márcia Campos

Fonte das fotos: Uol

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

o melhor show do tim na minha opinião. quando ela começou a cantar got love to kill abri o meu terceiro sorriso do festival [não foram mais de dez]. e acho que alguém devia ouvir a sua sugestão. show pequeno, para fãs. eu estarei lá.

2 de novembro de 2007 às 11:33  
Blogger leideia disse...

um show menor?...gostei. tb vou.

6 de novembro de 2007 às 13:09  

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